2 de abril de 2010

Confidência

A cinza das horas,tornam-se o murmúrio das águas
Que se misturam à beira mar
enquanto o vento frágil e relevante
torna-se o relento de um corpo sem forma.

O céu arranha
nas ondas da areia
e minha casa ali se encontra
Em perfeita discrição
Onde ninguém irá aparecer

Mas tendo assim tal esperença
Deixo sempre a porta aberta
Caso queiras ali repousar.

E se por acaso,
resolveres aparecer no meio da noite
Encontrarás esta mesma porta entreaberta.

E quando resolveres entrar,
ouvirás uma voz soando por entre os quartos dizendo:
-Estive sempre a te esperar...

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